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segunda-feira, 20 de junho de 2011

Dicionário Vampírico



            Existe entre os Membros um patois distinto, extraído de diversas 
            línguas, que confere novas nuances de significado a certas palavras 
            mortais. Muitas vezes é possível adivinhar a qual geração um vampiro 
            pertence pelo vocabulário que ele emprega. Há uma distinção nítida 
            entre as palavras usadas pelos anarquistas e as palavras usadas 
            pelos anciões. Usar a palavra errada nas circunstâncias erradas 
            costuma ser considerado um deslize seríssimo no protocolo.
            Linguagem Coloquial   
            Esses são os termos usados com mais freqüência na Família.
            Anarquista – Um rebelde na Família; indivíduo que não nutre respeito 
            pelos anciões. A maioria dos filhotes são automaticamente 
            considerados anarquistas pelos anciões, sendo desprezados como 
            produtos do século XX.
            Regiões Ermas - As áreas de uma cidade que são desprovidas de vida – 
            cemitérios, prédios velhos e abandonados, parques.
            Gênese, A – O momento em que um indivíduo torna-se vampiro; a 
            metamorfose de mortal para Membro. Também chamado de A Mudança.
            Livro de Nod – O livro “sagrado” da Família, que narra as origens da 
            raça e sua história primitiva. Jamais foi publicado em versão 
            integral, embora se saiba da existência de fragmentos em vários 
            idiomas.
            Besta, A – As motivações e necessidades que impelem um vampiro a 
            tornar-se um monstro completo, renunciando a toda a sua humanidade. 
            Vide “Homem”.
            Sangue – A herança do vampiro. Aquilo que faz do vampiro um vampiro, 
            ou simplesmente a substância sangue de um vampiro.
            Irmandade de Sangue – O relacionamento entre vampiros da mesma 
            linhagem e do mesmo clã. A idéia é muito semelhante à que existe 
            entre os mortais, apenas os meios de transmissão são diferentes.
            Jura de Sangue – A ligação mais potente que pode existir entre 
            vampiros; a recepção de sangue num reconhecimento de submissão. Ela 
            confere um poder místico sobre aquele que foi submetido à jura. Veja 
            Laço de Sangue.
            Prole – Um grupo de vampiros reunidos em torno de um líder 
            (normalmente seu senhor). Uma prole pode, com o tempo, vir a se 
            tornar um clã.
            Caitiff – Um vampiro sem clã; termo freqüentemente usado de forma 
            pejorativa. Ser um Desgarrado não é uma virtude para os Membros da 
            Família.
            A Camarilla – Uma seita global de vampiros à qual todos os Membros 
            podem filiar-se. Suas leis estão longe de ser absolutas, funcionando 
            mais como uma câmara de debates que como um governo.
            Criança da Noite – Um termo pejorativo para os vampiros jovens, 
            inexperiente ou tolos.
            Clã – Um grupo de vampiros que compartilham certas características 
            místicas e físicas. Vide linhagem, linhagem de sangue.
            Diablerie – Comportamento canibal comum entre os Membros. Consiste 
            em sugar o sangue de outro vampiro. Os anciões o fazem por 
            necessidade, enquanto os anarquistas o fazem para aplacar sua sede 
            de poder.
            Domínio – O feudo requisitado por um vampiro, na maioria das vezes 
            um Príncipe. O Domínio é invariavelmente uma cidade. 
            Ancião – Um vampiro com 300 anos de idade ou mais. Os anciões 
            consideram-se os Membros mais poderosos, e costumam travar a sua 
            própria Jyhad.
            Elísio – O nome conferido aos lugares nos quais os anciões 
            encontram-se e reúnem-se, normalmente museus, teatros ou outros 
            locais públicos de cultura elevada.
            Abraço, O – O de transformar um mortal em vampiro sugando o sangue 
            do mortal e substituindo-o por uma pequena quantidade do sangue do 
            próprio vampiro.
            Filhote – Um vampiro jovem e recém-criado. Vide neófito, Cria.
            Geração – O número de níveis entre um vampiro e o mítico Caim. As 
            vítimas de Caim foram a segunda geração, a progênie desta tornou-se 
            a terceira, e assim por diante.
            Gehenna – O fim do Terceiro Ciclo; o Armagedon iminente, no qual os 
            Antediluvianos acordarão e devorarão todos os vampiros.
            Carniçal – Servo criado quando um Membro permite que um mortal beba 
            de seu sangue sem que antes lhe seja sugado todo o sangue, o que 
            originaria uma progênie. 
            Refúgio – A casa de um vampiro ou o lugar onde ele dorme durante o 
            dia.
            Fome, A – Como ocorre com os mortais e outros seres vivos, a 
            motivação para alimentar-se. Para os vampiros, entretanto, isto é 
            muito mais intenso, e toma o lugar de outras motivações, desejos e 
            prazeres.
            Inconnu – Uma seita de vampiros, a maioria Matusaléns, que se 
            afastaram dos assuntos dos Mortais e da Família. Afirmam não ter 
            qualquer ligação com a Jyhad. 
            Jyhad – A guerra secreta travada entre os poucos vampiros 
            remanescentes da terceira geração, usando os vampiros mais novos 
            como soldados. Esse termo também é empregado para descrever qualquer 
            conflito ou beligerância entre vampiros. 
            Membro – Um vampiro. Muitos anciões consideram que mesmo este termo 
            seja vulgar, preferindo usar uma palavra mais poética, como Cainita. 
             
            Beijo – Sugar o sangue de um mortal, ou o ato de beber sangue em 
            geral.
            Lupino – Um lobisomem, o inimigo mortal dos vampiros.
            Viciado – Um vampiro que se alimenta de mortais que estejam sob a 
            influência de bebidas ou drogas para experimentar as mesmas 
            sensações. Vide Cabeça.
            Vida, A – Termo eufemístico para denominar o sangue mortal tomado 
            como alimento. Muitos Membros consideram o termo afetado e pudico. 
            Homem, O – O elemento da humanidade que permanece no vampiro, e que 
            luta contra os anseios básicos da Besta. 
            Máscara, A – O esforço começou depois do final das grandes guerras 
            para esconder a sociedade da Família do mundo mortal. Uma política 
            reafirmada depois da época da Inquisição.
            Príncipe – Um vampiro que requisitou o governo de uma cidade e está 
            apto a sustentar esse pedido nil disputandum. Um príncipe costuma 
            possuir uma prole para ajudá-lo. A expressão no feminino também é 
            príncipe.
            Enigma, O – O dilema essencial da existência de um vampiro – para 
            impedir a ocorrência de atrocidades ainda maiores, é preciso cometer 
            atos malignos de menor vulto. O provérbio é: Quanto mais monstruosos 
            formos, menos monstruosos seremos. 
            Degenerado – Um vampiro que se alimenta de outro vampiro, seja por 
            necessidade ou perversão. Vide Diablerie.
            Sabá, O – Uma seita de vampiros que controla a maior parte do leste 
            da América do Norte. Violentos e bestiais, extravasam uma crueldade 
            desnecessária.
            Seita – Nome geral para um dos três grupos principais dentro da 
            Família – A Camarilla, o Sabá, ou o Inconnu.
            Senhor – O pai-criador de um vampiro. A expressão é usada no 
            masculino e no feminino.
            Fonte – Um mancial de sangue potencial ou passado, normalmente um 
            humano.
            Jargão Arcaico
            As palavras a seguir são usadas pelos aniciões e por outros vampiros 
            antigos. Embora esses termos raramente sejam usados pelos 
            recém-criados, ainda constituem um vernáculo vivo entre os Membros 
            mais sofisticados. Os anciões podem ser identificados simplesmente 
            pelas palavras que empregam.
            Amaranth – O ato de beber o sangue de outro Membro. Vide Diablerie.
            Ancilla – Um vampiro “adolescente”; aquele que não é mais neófito, 
            mas que também ainda não é um ancião.
            Antediluvianos – Um dos Membros mais velhos, pertencente à terceira 
            geração. Um guerreiro da Jyhad.
            Arconte – Um vampiro que se recusa a fazer parte da sociedade da 
            Família, normalmente servindo um Justiçar. Os Arcontes são usados 
            com freqüência para seguir a trilha de Membros que fugiram de uma 
            cidade.
            Autarca – Um vampiro que se recusa a fazer parte da sociedade 
            vampírica, e não reconhece o domínio de um príncipe
            Cainita – Um vampiro. Vide Membro.
            Canaille – O rebanho mortal, especialmente os elementos que sejam 
            mais insípidos ignorantes (os quais os Membros preferem para se 
            alimentar).
            Cauchemar – Um vampiro que se alimenta apenas de vítimas adormecidas 
            e impede que elas acordem.
            Cuntactor – Um vampiro que evita matar, sugando tão pouco do sangue 
            da vítima que ela não possa morrer. Faut plus chasser, peut mieux 
            dormir. Compare co Casanova.
            Círculo – Um grupo de Membros que protegem e apóiam um indivíduo 
            contra estranhos. Vide Cria.  
            Consanguíneo – Indivíduo da mesma linhagem (normalmente um Membro 
            mais jovem).
            Capacho – Aquele que se alimenta dos indigentes e que normalmente 
            não possui seu próprio refúgio. Vide Vira-latas.
            Burguês – Um Membro que caça em clubes noturnos, bairros de 
            reputação duvidosa e outros locais de entretenimento onde os mortais 
            procurem a companhia do sexo oposto. Vide Abutre.
            Golconda, A – O estado aspirado por muitos vampiros, no qual 
            encontra-se um equilíbrio entre necessidades e escrúpulos opostos. A 
            queda para a bestialidade é interrompida, e o indivíduo alcança uma 
            forma de êxtase. Como o Nirvana dos mortais, dele fala-se muito mas 
            conhece-se pouco.   
            Humanitas – O nível em que um Membro ainda retém alguma humanidade.
            Rebanho – Um termo pejorativo para os mortais, normalmente usado em 
            oposição a Membro. A expressão Membro e Rebanho significa “o mundo 
            inteiro”.
            Sanguessuga – Um humano que bebe do sangue de um vampiro, mais ainda 
            assim retém total liberdade. Normalmente ele mantém o vampiro como o 
            seu prisioneiro, ou oferece grande recompensa pelo sangue.
            Lextalionis – O código da Família, aparentemente criado por Caim. 
            Ele sugere justiça bíblica – olho por olho, dente por dente. Vide 
            Tradições. 
            Linhagem – A linhagem de um vampiro, perpetuada mediante o Abraço.
            Matusalém – Um ancião que não vive mais entre outros Membros. Muitos 
            Matusaléns pertencem ao Inconnu.
            Neófito – Um Membro jovem e recém-criado. Vide Filhote, Cria.
            Osíris – Um vampiro que se cerca de seguidores mortais ou carniçais 
            num culto ou esconderijo para melhor obter alimento. A prática é 
            hoje menos comum do que já foi.
            Papillon – O bairro da luz vermelha. A área da cidade composta de 
            clubes noturnos, cassinos e bordéis. O principal território de caça 
            da cidade.
            Progênie – Termo coletivo para todos os vampiros criado por um 
            senhor. Vítima é um termo menos formal e elogioso.  
            Praxis – O direito de um príncipe em governar; o conjunto de regras, 
            leis e costumes adotados por um príncipe em particular.
            Primigênie – Os líderes da cidade ou o concílio legislador de 
            anciões. Aqueles que apóiam o príncipe e possibilitam o seu governo.
            Regente – Aquele que criou um Laço de Sangue sobre outro Membro, 
            oferecendo-lhe sangue da Família três vezes. Vide Laço de Sangue.
            Lacaios – Humanos que servem a um mestre vampiro. Eles geralmente 
            são carniçais ou estão sob o domínio mental de um mestre vampiro. 
            Este controle às vezes é tão completo que os mortais são incapazes 
            de executar qualquer ação por sua própria vontade. 
            Sereia – Uma vampira que seduz mortais, mas que não os mata e suga 
            apenas um pouco de sangue depois de colocar o mortal em sono 
            profundo. Vide Sedutora.
            Suspiro – A dança do sonho durante o estágio final da busca pela 
            Golconda.
            Terceiro Mortal – Caim, o progenitor de todos os vampiros, segundo o 
            Livro de Nod.
            Escravo – Um vampiro que é mantido sob um Laço de Sangue, e portanto 
            sob o controle de outro Membro.
            Vitae – Sangue.
            Wassail – A liberação final e o último frenesi. O Wassai ocorre 
            quando os últimos vestígios de humanidade são perdidos e um vampiro 
            mergulha na loucura.
            Cria – Termo pejorativo para um vampiro jovem; Originalmente usado 
            apenas como referência à própria progênie do indivíduo.
            Gente – Mortal, humano.
            Caçador de Bruxas – Um humano que procura por vampiros para 
            mata-los.
            Liberal – Nome atribuído a um Cainita que possui um interesse 
            obsessivo nos eventos e na cultura mortal.
            Termos Vulgares 
            As palavras abaixo são usadas com mais freqüência pelos anarquistas, 
            os vampiros mais jovens que desprezam e/ ou ignoram as tradições dos 
            anciões. Buscam estabelecer sua própria cultura e inventar sua 
            própria língua faz parte do processo. Obviamente, eles usarão o 
            Jargão Arcaico quando não tiverem outro termo para a mesma coisa. 
            Alguns anciões já usavam a forma vulgar de uma palavra quando 
            desejavam provocar um efeito mais forte ao falar.    
            Vira-latas – Um vampiro que não possui nenhum tipo de refúgio, mas 
            que resida num lugar diferente a cada noite. Também usado como 
            referência para os Membros que se alimentam de mendigos e outros 
            sem-teto. 
            Assalto – A prática, muito difundida entre Membros jovens, de roubar 
            sangue de bancos de sangue. Sangue resfriado e removido há muito 
            tempo do corpo é menos satisfatório, mas alguns neófitos adoram 
            entrar num banco de sangue e beber até caírem. Muitos príncipes 
            consideram esta prática uma brecha na Máscara.
            Ladrão de Banco – Um Membro que adere à prática do Assalto.
            Mão Negra – Uma seita envolvida na Diablerie. Vide Sabá.
            Portador – Um vampiro que contrai uma doença infecto-contagiosa e 
            subseqüentemente a espalha para cada fonte de quem se alimentar.
            Linhagem – A ancestralidade de um vampiro.
            Laço de Sangue – Uma servidão em grau místico a outro vampiro, 
            decorrente da Jura de Sangue. Ver Regente.
            Marionete de Sangue – Um Membro que é mantido sob a regência de 
            outro. A marionete de sangue foi submetida a um Laço de Sangue e não 
            está mais livre.
            Boboleta – Indivíduo que se infiltra na alta sociedade dos mortais, 
            alimentando-se apenas dos ricos e famosos.
            Casanova – Um vampiro que se delicia em seduzir mortais, mas não os 
            mata, sugando apenas um pouco do sangue, apagando o evento da 
            memória da vítima depois de ter terminado. Há rumores de que o 
            Casanova original era (ou é) um vampiro, mas geralmente não se crê 
            nisso. Vide Cauchemar.
            A Mudança – O momento e o processo de tornar-se vampiro. Vide 
            Gênese.
            Amaldiçoados, Os – Os imortais, a raça dos mortos-vivos. Os vampiros 
            como um todo.
            Doador – Uma fonte potencial ou passada, normalmente um humano.
            Fazendeiro – Termo pejorativo para um vampiro que cria animais com o 
            propósito de se alimentar. Vide Vegetariano.
            Feudo – Termo sarcástico para o domínio de um clã ou príncipe.
            Cabeça – Um vampiro que se alimenta daqueles que estão sob 
            influência de uma droga, de modo a sentir o efeito. O termo Cabeça  
            é usado associado ao vício correspondente, caso o vampiro prefira 
            uma droga em especial.
            Caçador de Cabeças – Um ancião que caça outros Membros pelo seu 
            sangue. Vide Degenerado, Diablerie.
            Lambedor – Um vampiro. Veja Membro.
            Zona, A – O terreno de caça representado pelos clubes noturnos, 
            bares e outros locais de entretenimento onde os mortais dancem, 
            bebam e procurem a companhia do sexo oposto. 
            Abutre – O vampiro que use a Zona como território de caça é um 
            Abutre no jargão vulgar. Pappilon e Burguês são termos 
            progressivamente mais antigos que significam o mesmo.
            Velho do Sono – Um vampiro que se alimente apenas de vítimas 
            adormecidas. Vide Cauchemar.
            Vadiagem – O ato de alimentar-se dos sem-teto e mendigos. Um vampiro 
            que faça apenas isso é um Vadio. 
            Caçador – Um mortal que caça os Membros. Vide Caçador de Bruxas.
            Sedutora – Um termo às vezes usado para uma fêmea que se comporte 
            com Casanova.
            Território – A cidade, ou seção da cidade que os vampiros tentem 
            reivindicar para si mesmos. Vide Feudo, Domínio.
            Vegetariano – Termo sarcástico para um vampiro que se recuse a sugar 
            sangue de humanos, preferindo alimentar-se de animais. Vide 
            Fazendeiro.


Dicionario vampirico, Tirado do site: Spectrum
download do texto original: DOWNLOAD
             

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