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sexta-feira, 24 de junho de 2011

Demônios




Segundo registros, a palavra demônio tem origem no grego daimónion e pelo latim daemoniu, e significa "gênio inspirador, bom ou mau, que presidia o caráter e o destino de cada indivíduo, alma, espírito. Nas religiões judaica e cristã, anjo mau que, tendo-se rebelado contra Deus, foi precipitado no Inferno e procura a perdição da humanidade; gênio ou representação do mal".
Em paralelo e intrinsecamente associado aos demônios, há a conotação sobre o inferno; que, através de uma definição cristã bastante genérica é "lugar ou situação pessoal em que se encontram os que morreram em estado de pecado, expressão simbólica de reprovação divina e privação definitiva da comunhão com Deus".
Desse modo, o inferno pode ser compreendido não como um ambiente de localização geográfica, mas de natureza espiritual onde habitam os demônios. Também, a alma dos mortos que, por penitência imposta pela divindade devido a uma vida de pecados, atravessam a eternidade sendo martirizadas pelo fogo e pelas angústias espirituais. Na Bíblia, encontram-se citações como "Os ímpios serão lançados no inferno, e todas as nações que se esquecem de Deus" (Salmos – 9:17) e "E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras"  (Apocalipse – 20:13).
Entretanto, a conotação cultural dos demônios e o conceito de inferno são muito mais profundos e complexos, estando presente na espiritualidade de diversas civilizações desde a antiguidade, se desenvolvendo, solidificando e perpetuando-se no consciente coletivo até os dias de hoje.


Luz & Trevas

A dualidade entre bem e mal, céu e inferno, Deus e diabo, luz e trevas é primordial nas doutrinas e crenças de vários povos. Uma vez que é através desta bipolaridade que se permite desenvolver outros princípios básicos como a busca de um ponto de equilíbrio existencial ao indivíduo e os frequentes combates entre estas forças; ou seja, uma conjunção entre poderes distintos, de criação e destruição capazes de dar origem ao universo.
Este preceito pode ser observado, por exemplo, em Baal, a divindade mesopotâmica da fertilidade e do furacão (como uma metáfora de vida e destruição). Da mesma forma que a idéia de dois mundos distintos, um bom e um mal que caracteriza Céu e Inferno, surge da combinação das culturas de persas e caldeus.


Demônios na Antiguidade

Os primeiros registros culturais sobre a existência destes seres encontram-se nas civilizações da Mesopotâmia, Persa e Egito. Neste momento, catástrofes naturais, doenças e guerras já são atribuídas a estas criaturas. Ainda, acreditava-se que desertos e florestas seriam ambientes propícios aos demônios e as habitações que não estivessem devidamente protegidas estariam vulneráveis à sua ação maligna.
Nas doutrinas espíritas, os demônios simplesmente não existem; pois, sua existência seria contra a própria natureza divina de amor e bondade. No entanto, aceita-se que espíritos em estado de evolução ainda bastante primitivo; ou seja, aqueles que ainda não atingiram uma elevação suficiente para libertarem-se do mundo profano e mantém-se imersos em ignorância espiritual, possam assumir uma condição maléfica e influir negativamente no processo natural de evolução humana; sendo assim, associados aos demônios.
No ponto de vista judaico-cristão, que é certamente o mais difundido, os demônios são anjos de natureza divina que se rebelaram contra a própria criação. Neste aspecto, Lúcifer é a entidade mais conhecida e considerada superior as outras classes hierárquicas do panteão demoníaco. Sendo também considerados criaturas malignas que interferem diretamente na existência humana provocando enfermidades, catástrofes natu- rais, desarmonia e infligindo-lhes tentações com intuito de desviá-la do caminho divino.
Ainda, aceita-se a idéia de que estes seres possam tomar posse do corpo físico de cada indivíduo e influenciá-lo negativamente (conhecida como possessão demoníaca). Neste caso, faz-se necessário o uso doexorcismo como meio de expulsar o espírito do corpo tomado. A própria Bíblia cita "Porque tinha ordenado ao espírito imundo que saísse daquele homem; pois já havia muito tempo que o arrebatava. E guardavam-no preso, com grilhões e cadeias; mas, quebrando as prisões, era impelido pelo demônio para os desertos" (Lucas – 8:29); e "E, quando vinha chegando, o demônio o derrubou e convulsionou; porém, Jesus repreendeu o espírito imundo, e curou o menino, e o entregou a seu pai" (Lucas – 9:42).
Em práticas ocultistas é comum o exercício de conjuração demoníaca com o objetivo de que estes seres se submetam à vontade do magista de modo a proporcionar-lhe "vantagens" na vida cotidiana. Entretanto, obviamente, é estabelecido um pacto de troca no qual o conjurador compromete-se a "pagar" ao demônio com um sacrifício ou, como é conhecido popularmente, "vendendo a própria alma".


Demônios Medievais

Na Idade Média, mais precisamente no período conhecido como Baixa Idade Média, a própria Igreja Católica, através da intolerância religiosa que tinha os tribunais inquisitórios como mais eficiente instrumento de repressão, colaborou com o fortalecimento da imagem dos demônios atribuindo a adoração às divindades pagãs ao culto demoníaco; da mesma forma que enfermidades que não podiam ser diagnosticadas eram relacionadas à ação diabólica.
Curiosamente, o Bispo de Tusculum, em 1273, concluiu que 133.306.668 de anjos, durante nove dias, se rebelaram contra o Criador, na Guerra do Paraíso. Em 1460 este número foi confirmado pelo Bispo espanhol Alphonsus de Spina. O apócrifo Livro de Enoque afirma que 200 anjos copularam com filhas dos homens e geraram uma raça de gigantes conhecida como Nephilim. O Talmude (registro principal do judaísmo rabínico) estipula uma população demoníaca de 7.405.926 criaturas.
No entanto, ainda no período medieval, havia uma questão existencial em relação à natureza do bem e mal que a própria Igreja protagonizava: se Deus, criador do universo, é essencialmente bom, porque permitira que suas próprias criaturas angelicais fossem tomadas pela vaidade e orgulho, a ponto de rebelarem-se e tornarem-se representações do mal?
Santo Agostinho respondeu a questão com o argumento do livre-arbítrio, no qual, quanto mais próxima a criatura estiver de Deus, (anjo ou homem), maior é seu poder de discernimento; podendo assim optar em seguir o caminho divino ou renegá-lo em virtude da trilha demoníaca do mal.


Demonologia

Da mesma forma que a angelologia estuda a natureza e a ação angelical, a demonologia ocupa-se do estudo relativo aos demônios. Sua origem pode ser associada ao pensamento de São Tomas de Aquino que, no século XIII, potencializa a figura demoníaca a partir da iconografia pagã que se utiliza da junção física de homem-animal para representar suas divindades. Neste caso, o bode, animal tido como símbolo de fertilidade, cede patas e cornos para a arte medieval representá-lo como personificação do mal. Neste momento, a figura de Satã é delineada claramente como o Anti-Cristo.
Assim, estabelece-se uma espécie de hierarquia demoníaca e uma classificação que é definida por "funções e poderes" de cada criatura. Encontra-se, por exemplo, referências aos Súcubos e aos Íncubos, que seriam, respectivamente, demônios de natureza feminina e masculina capazes de transmutar sua "aparência física" com o objetivo de manter relações sexuais com seres humanos durante o sono.
Ainda, a expressão legião é usada na literatura ocultista (e inclusive na própria bíblia) para se referir a um grupo de demônios: "E perguntou-lhe: Qual é o teu nome? E lhe respondeu, dizendo: Legião é o meu nome, porque somos muitos" (Marcos – 5:9).


Demônios Modernos

Na transição entre os séculos XV e XVI, com o advento do Renascimento e do Iluminismo, alguns aspectos da espiritualidade humana foram subjugados em detrimento do progresso científico. Assim, a figura do demônio, inferno, dualidade e outros elementos que fundamentavam as crenças da Antiguidade e Medieval, também ficaram esquecidos.
Entretanto, sua imagem se difundido imensamente na cultura e nas artes ocidentais, como Mefistófeles em Fausto, de Goethe e Satã em Macário, de Álvares de Azevedo. Em cada uma das aparições, o demônio traz características distintas, ora hostil e agressivo; ora lúcido e irônico.
Já em meados do século XX, com início do movimento New Age, ressurgimento de algumas crenças pagãs e a propagação de doutrinas orientais, o demônio ressuscitou como um "objeto de estudo" e tornou-se alvo de adoração por seitas como Satanismo e Luciferianismo; porém, através de perspectivas bem particulares, não tendo necessariamente uma relação com princípios históricos e culturais.

Fonte: Spectrum

Portrait of an American Family - Marilyn Manson






Retrato de uma família americana-

BANDA: MARILYN MANSON
ÁLBUM: Portrait of an American Family
ESTILO MUSICAL: Rock/Metal Industrial
GRAVADORA: Nothing Records
ANO: 1994
TRACKLIST:
"Prelude (The Family Trip)" – 1:20
"Cake and Sodomy" – 3:46
"Lunchbox" – 4:32
"Organ Grinder" – 4:22
"Cyclops" – 3:32
"Dope Hat" – 4:21
"Get Your Gunn" – 3:18
"Wrapped in Plastic" – 5:35
"Dogma" – 3:22
"Sweet Tooth" – 5:03
"Snake Eyes and Sissies" – 4:07
"My Monkey" – 4:31
"Misery Machine" - 13:11

Portrait of an American Family é o álbum de estreia do cantor de metal industrial Marilyn Manson, lançado em 1994 e tem Trent Reznor como co-produtor. Na capa deste trabalho há uma foto de uma paródia a uma família americana feita de massinha. No encarte do disco há fotos da banda, letras das canções e vários dizeres para assustar crianças e chocar as pessoas. Seus singles eram as faixas "Get Your Gunn","Dope Hat" e "Lunchbox" (a canção mais conhecida, fala dos problemas do artista quando criança na escola). Já neste trabalho Manson foi censurado, por causa das letras e de fotos no encarte como uma do artista ainda criança nu segurando uma arma, mas não desistiu e depois lançou Smells Like Children.


Em uma nota Manson explicou sua autobiografia "The Long Hard Road Out of Hell": "Eu tinha escrito outras canções que eu achava que eram boas, mas a "Cake and Sodomy"foi mais do que apenas uma música boa. Como um hino para a América hipócrita babando sobre o cavalinho do cristianismo, isso era um projeto para nossa futura mensagem."

"Lunchbox" é o segundo single e terceira faixa do primeiro álbum. Foi inspirada em uma legislação que remonta a 1972, o que torna ilegal fazer lancheiras de metal nas escolas. A musica conta a história de uma criança em idade escolar que está intimidado e usa sua própria lancheira como arma de retaliação, esperando o dia em que ele pode "crescer para ser uma grande estrela do Rock N Roll", que nunca se sente intimidado pelos outros. A primeira gravação desta música remonta à da banda After School fita cassete Especial, lançado em janeiro de 1991.

"Dope Hat" é o terceiro e último single ea sexta faixa do primeiro álbum. A primeira gravação desta música remonta à banda The Family Jams, lançado em 1992. Enquanto Madonna Wayne Gacy foi creditado para a música em Portrait of an American Family, curiosamente o seu nome está ausente dos créditos de The Jams Família, duas cassetes de demonstração de "Dope Hat" tinha aparecido na antemão.

"Get Your Gunn" é o primeiro single e faixa do sétimo álbum. A musica foi inspirada no assassinato de OB / GYN médico David Gunn, que foi morto na Flórida por um ativista. O vocalista Marilyn Manson descreveu mais tarde sua morte como "a derradeira das hipocrisias que assisti enquanto cresci: Que essas pessoas mataram outra pessoa em nome de ser" pró-vida.

"Wrapped in Plastic" é a oitava faixa do álbum. A musica é uma referência explícita à série de televisão Twin Peaks. Ele recicla as letras de outra canção de Manson, "IV-TV".

"My Monkey" é a décima segunda faixa do álbum. Vários versos foram extraídos de "Mechanical Man", escrito por Charles Manson em 1968. A primeira gravação desta música foi feita em fita cassete em Meat Cleaver Beat e lançado em 1990.





Créditos:

Marilyn Manson - Vocal



Daisy Berkowitz - Guitarra




Madonna Wayne Gacy - Saxofone, órgão
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Sara Lee Lucas - Bateria





Gidget Gein - Baixo

  
 VideoClipes que lançaram! 

                                                                                                                                                                                                                        






Fonte:Webzinemetal.Com.Br

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Mas vale apena baixar...



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